O sistema de arrefecimento é fundamental para manter o motor na temperatura certa. Se ele falhar, o risco de superaquecimento e danos sérios é enorme. E um dos itens mais importantes desse sistema é o aditivo para radiador, que faz muito mais do que apenas resfriar o motor.  

Se você acha que só água resolve o problema, está na hora de entender por que o aditivo é indispensável para o desempenho e a durabilidade do seu carro.  

Por que o aditivo para radiador é indispensável?  

Muita gente ainda usa somente água no sistema de arrefecimento, mas isso pode trazer vários problemas. O aditivo tem três funções principais:  

• Evita o superaquecimento: ele aumenta o ponto de ebulição do líquido, garantindo que o motor funcione sem risco de ferver.  

• Protege contra corrosão: impede que as peças metálicas do motor enferrujem, prolongando a vida útil do sistema.  

• Melhora a dissipação de calor: mantém a temperatura estável mesmo em condições extremas, como trânsito intenso ou altas rotações.  

Além disso, em regiões frias, o aditivo também evita o congelamento do fluido de arrefecimento, impedindo danos ao motor quando a temperatura cai demais.  

Tipos de aditivos para radiador  

Hoje em dia, existem três tipos principais de aditivos no mercado:  

1. Inorgânico (IAT – Inorganic Acid Technology)

Contém silicatos e fosfatos para evitar corrosão. Usado em carros mais antigos, precisa ser trocado a cada 30 mil km ou um ano.  

2. Orgânico (OAT – Organic Acid Technology)

Mais comum em carros modernos, tem maior durabilidade e não contém silicatos. A troca pode ser feita a cada 60 mil km ou dois anos.  

3. Híbrido (HOAT – Hybrid Organic Acid Technology)

Mistura características dos dois anteriores, oferecendo proteção prolongada. Também dura até 60 mil km ou dois anos.  

Importante: nunca misture aditivos diferentes. Isso pode gerar reações químicas que formam resíduos e entopem o sistema.  

Como escolher o aditivo certo para o seu carro?  

O melhor jeito de saber qual aditivo usar é consultar o manual do veículo. Os fabricantes recomendam um tipo específico, e seguir essa indicação evita problemas.  

Se você não tem o manual em mãos, veja qual aditivo já está no sistema ou peça ajuda de um especialista. Misturar produtos diferentes pode comprometer o radiador, a bomba d’água e até o motor.  

Quando trocar o aditivo do radiador?  

O intervalo de troca depende do tipo de aditivo e do modelo do carro, mas o ideal é substituir o fluido de arrefecimento a cada um ou dois anos.  

Fique atento a alguns sinais que indicam que já passou da hora de trocar:  

• Líquido do radiador muito sujo ou com cor alterada  

• Superaquecimento frequente  

• Cheiro de queimado vindo do motor  

• Vazamentos visíveis no sistema de arrefecimento  

Se perceber qualquer um desses sintomas, procure um mecânico para revisar o sistema e, se necessário, fazer a troca do fluido.  

Cuidados com o sistema de arrefecimento  

Para garantir o bom funcionamento do sistema de arrefecimento e proteger o motor, alguns cuidados são essenciais:

A verificação regular do nível do líquido deve ser feita sempre com o motor frio para evitar queimaduras. O nível deve estar entre as marcas de mínimo e máximo no reservatório.

Nunca utilize água da torneira, pois os minerais presentes nela podem causar corrosão e entupimentos. O ideal é usar apenas água desmineralizada ou destilada.

Fique atento a vazamentos. Se o nível do fluido baixar rapidamente, pode haver problemas em mangueiras ou na bomba d’água, exigindo reparo imediato.

Além disso, sempre que trocar o fluido, faça a limpeza do sistema para evitar o acúmulo de resíduos e garantir maior eficiência no arrefecimento do motor.

Conclusão  

O aditivo para radiador não é um luxo, é uma necessidade. Ele protege o motor contra superaquecimento, ferrugem e entupimentos, garantindo que o carro funcione com eficiência e segurança. 

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